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Pesquisa traça retrato preocupante dos professores da Educação 

Pesquisa traça retrato preocupante dos professores da Educação

Além disso, a pesquisa afirma a necessidade de políticas de valorização docente para investir no futuro da Educação brasileira

Os professores da Educação Básica brasileira lidam diariamente com sobrecarga de trabalho, remuneração insuficiente, pouco apoio pedagógico e alta pressão emocional. 

Esses são alguns dos dados revelados pela pesquisa Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil, realizada pelo SEMESP entre os dias 18 e 31 de março de 2024.

O levantamento entrevistou educadores de escolas públicas e privadas em todas as regiões do país, traçando um panorama abrangente sobre as condições de trabalho, aspirações e dificuldades enfrentadas pelos docentes. 

Turnos adicionais para complementar renda

Segundo o estudo, mais de 60% dos professores acumulam turnos em diferentes instituições para complementar a renda, enquanto apenas 25% dizem ter acesso regular a formações continuadas de qualidade.

Além dos desafios materiais, a pesquisa chama atenção para o impacto psicológico do trabalho docente: 78% dos entrevistados relataram altos níveis de estresse, citando como causas principais a indisciplina, a falta de recursos didáticos e a cobrança por resultados imediatos.

Outro dado alarmante é o descompasso entre a formação inicial e as demandas atuais da sala de aula.

Cerca de 40% dos professores afirmam não ter sido preparados para lidar com questões como inclusão, diversidade e uso de tecnologias educacionais.

Para o SEMESP, os números reforçam a urgência de políticas públicas integradas que garantam salários dignos, condições adequadas de trabalho e apoio pedagógico e emocional aos profissionais. 

“Investir no professor é investir no futuro da Educação brasileira”, destaca o documento.

O estudo completo pode ser acessado no site do SEMESP.

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