Ser estudante é saber equilibrar o intelectual e o emocional

Ser estudante, especialmente neste período de cursinho, se tornou o centro da minha vida. Toda a minha rotina gira em torno dessa etapa, que é árdua, mas também gratificante. Acredito que, pela carreira que escolhi (Medicina), nunca deixarei de ser estudante. Como futura médica, precisarei estar em constante aprendizado e atualização, pois quero ser uma profissional dedicada e preparada para atender meus futuros pacientes com todo o meu potencial, da mesma forma que já dedico hoje aos estudos.

Valorizar as conquistas ao longo do processo para o vestibular para Medicina é um grande desafio. Muitas vezes, a tendência é ver apenas o copo meio vazio. Tento sempre focar nos erros que cometi no passado. Hoje, tenho consciência e segurança para não repeti-los, principalmente nas disciplinas que mais exigem dos estudantes: matemática e física.

Ganhar confiança para resolver uma questão de física, por exemplo, não é fácil, mas com as aulas individuais na IntegralMind tenho liberdade para falar com a professora sobre as minhas dúvidas, e ter a explicação exata do conteúdo de uma forma que eu consiga entender e, assim, desenvolvo melhor os exercícios. Além disso, como o planejamento é individual, consigo utilizar todo meu tempo de estudo de uma forma direcionada, o que me faz ganhar mais pontos em cada simulado que faço. 

Aos poucos, venho me sentindo mais preparada para as provas no final do ano e isso tem me ajudado a superar o medo de algumas matérias. Uma das estratégias que uso é encarar as questões como a prova da Unifesp, que gosto bastante. Ela exige o desenvolvimento do raciocínio em etapas, dentro das próprias alternativas. Levo esse método para todo o meu estudo e também para a vida: cada degrau alcançado deve ser valorizado.

Um dos recursos que mais me ajudam nesse processo é o uso constante de mapas mentais, simulados e materiais variados. A tecnologia também tem sido uma grande aliada. No meu caso, o iPad é o principal companheiro de estudos: prático, portátil e permite a escrita à mão, o que otimiza muito meu tempo e aprendizado.

Família e saúde mental

O contato com a minha família e o cuidado com a saúde mental também passam pela tecnologia. Pode parecer contraditório, mas não é. Como moro longe dos meus familiares, a tecnologia me permite estar próxima deles quase o tempo todo, apesar da distância. O mesmo vale para meus atendimentos terapêuticos, que muitas vezes acontecem de forma online. Este é um ponto essencial de apoio para manter o equilíbrio emocional.

Minha família é a base de tudo. Sem o incentivo e a liberdade que sempre me deram, eu não estaria aqui, estudando e lutando por esse sonho. Saber que estão ao meu lado, torcendo por mim em primeiro lugar, me dá forças para continuar. Posso contar com eles sempre e isso é fundamental.

É claro que o acesso constante à internet pode ser uma armadilha, desviando nossa atenção. Mas isso também faz parte de um processo de disciplina: aprender a focar nos estudos e saber separar os momentos de prazer nas redes sociais e plataformas de streaming.

Rede de apoio e visão de futuro

Sinceramente, considero impossível atravessar um ano de preparação para o vestibular sem uma rede de apoio e sem terapia. Na IntegralMind, um cursinho pré-vestibular que disponibiliza acompanhamento terapêutico, procuro aproveitar ao máximo cada sessão, pois sei que os desafios pessoais e acadêmicos estarão sempre presentes ao longo da minha vida, especialmente pela carreira que escolhi. Afinal, um bom médico precisa aprender a lidar com suas emoções diariamente.

Uma tática que utilizo para preservar minha saúde mental é ter uma imagem clara do meu “Eu do futuro”. A partir disso, traço as etapas necessárias para chegar lá. Isso me ajuda a enfrentar os desafios com mais determinação.

Quando as etapas se tornarem cansativas e desgastantes (e elas vão se tornar), dou um passo atrás, respiro fundo e me lembro da minha meta. Assim, sigo em frente. Um dia, poderei agradecer ao meu Eu do passado por ter persistido e enfrentado todas as dificuldades para chegar onde quero.

A arte de dominar o que nos domina

Por tudo isso, por minhas escolhas, meu caminho, meus estudos, acredito que o melhor conselho que posso dar a outros estudantes é: tenham consciência de que estamos, dia após dia, mais próximos de nossos objetivos. Ao mesmo tempo, não se esqueçam de cuidar da saúde emocional. É essencial estarmos atentos aos nossos sentimentos, aos nossos limites, e evitarmos armadilhas internas.

Também utilizo muito o conselho que o diretor da IntegralMind me deu, que é para eu ser detetive nos meus erros, buscar profundamente cada um deles, entender e reforçar para não acontecer novamente, principalmente no dia do vestibular.

Em resumo, digo que precisamos nos tornar investigadores de nós mesmos e entender nossos erros, aprender com eles e não nos sabotar. Ao contrário: ser estudante é exercitar, todos os dias, a arte de dominar o que nos domina.