Especialista da Rede Pitágoras destaca práticas pedagógicas para o desenvolvimento sustentável desde os primeiros anos escolares
Celebrado em 28 de julho, o Dia Mundial de Conservação da Natureza foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) visando conscientizar a sociedade sobre a importância da preservação e conservação dos recursos naturais.
Abordar essa temática em sala de aula desde os primeiros anos escolares é essencial para formar estudantes conscientes de seu papel como agentes de transformação social e ambiental.
Especialista alerta sobre a urgência temática
Conforme Camila Coutinho, assessora pedagógica da Rede Pitágoras, falar sobre desenvolvimento sustentável desde os primeiros anos escolares desperta nas crianças a compreensão de que suas escolhas e atitudes impactam diretamente o coletivo.
“Trata-se de uma urgência educativa que prepara os alunos para pensar criticamente, agir com responsabilidade e buscar soluções que contribuam para um futuro mais justo e equilibrado”, destaca.
Ao vivenciarem a temática, os estudantes desenvolvem diversas competências previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como pensamento crítico, criatividade, empatia, responsabilidade e argumentação.
Camila ressalta que, ao adotarem projetos voltados à sustentabilidade, as escolas promovem o exercício da cidadania por meio do olhar investigativo, do diálogo respeitoso e do trabalho colaborativo.
Dessa forma, além de competências cognitivas, os alunos cultivam valores fundamentais, como solidariedade, respeito à diversidade, senso de pertencimento, cuidado com o meio ambiente e engajamento social.
Alunos mais criativos e capazes de solucionar problemas
Camila explica que, por meio de etapas estruturadas, as crianças são estimuladas a mapear problemas locais, relacioná-los aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propor soluções criativas e apresentá-las em um intercâmbio virtual com estudantes de outras regiões do país.
Essa abordagem, segundo a especialista, promove o protagonismo infantojuvenil, valoriza a diversidade cultural e regional, e oferece uma experiência concreta de colaboração e inovação voltada ao bem comum.
“Ao trabalhar o desenvolvimento sustentável de maneira lúdica, investigativa e colaborativa, os estudantes passam a se perceber como parte ativa das transformações que desejam ver no mundo”, afirma.
Sugestões de atividades
Nesse contexto, Camila sugere seis atividades adotadas pela Rede Pitágoras, que podem ser desenvolvidas nas escolas para explorar a temática:
- Apresentação do projeto e geolocalização da escola, promovendo o sentimento de pertencimento e descoberta;
- Mapeamento de problemas locais que envolvam questões sociais e sustentabilidade;
- Conexão com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), por meio da criação de missões;
- Criação de soluções, que podem ser apresentadas em formato de maquetes, vídeos ou campanhas de conscientização;
- Produção de uma carta digital coletiva, com reflexões e ideias dos alunos;
- Apresentação em um encontro virtual, que fortaleça o diálogo e a escuta ativa entre diferentes realidades. Essas ações integram conhecimentos das áreas de Linguagens, Ciências, Geografia, História e Matemática, tornando o aprendizado significativo e conectado ao mundo real.
Sugestões de leituras
Desenvolvimento sustentável: Das origens à agenda 2030 (José Carlos Barbieri)
Alfabetização Ecológica: a Educação das Crianças Para um Mundo Sustentável (Fritjof Capra, Michael K. Stone, Zenobia Barlow)
Educação ambiental escolar: espaço de (in)coerências na formação das sociedades sustentáveis (Francisco Herculano Carneiro de Souza, Maria Olívia de Albuquerque Ribeiro Simão, Irlane Maia de Oliveira)
Projetos Escolares em Educação Ambiental: Apostila para formação de professores (Brisa Corso Guimarães Cabral Monteiro)
Educação ambiental para o desenvolvimento sustentável: Educação ambiental para o desenvolvimento sustentável (Loisy Valero Hernández, Omelio Cepero Rodriguez, Milagro Molina Velazco)
Livro de Sustentabilidade (O Grande Livro Projetos Escolares) (On Line Editora)
Com 43 anos, Rafael Gmeiner é jornalista especialista em Produção de Conteúdo, especializado em Franquias, CEO da Agência VitalCom, do site Mundo das Franquias e do site Educação & Tendências. Atua há mais de 23 anos, com Jornalismo e Comunicação, tendo passagens por jornais impressos, televisão, rádio e sites. Também, é especialista em Assessoria de Imprensa, segmento em que já atua há quase duas décadas. Além disso, é produtor de conteúdo, em especial para o ambiente online, que requer técnicas de SEO, otimização de textos para melhor posicionamento nos buscadores. Há mais de 10 anos é especializado no setor de Franquias, no qual mantém o seu site de notícias. Além disso, é sócio de uma franqueadora. Entre os seus parceiros e clientes atuais estão a reconhecida jornalista Analice Nicolau; Mônica Lobenschuss, especialista em Growth Hacking, Estratégias de Negócios e Mídias digitais; e a rede de franquia Face Doctor. Rafael também já prestou serviços para o governo da Argentina, com ações específicas no Brasil.

