A autorregulação dos estudos é uma prática que melhora o desempenho dos alunos, reduz evasão escolar e contribui para o desenvolvimento de habilidades essenciais para o futuro
Em um cenário em que distrações digitais, excesso de estímulos e baixa motivação desafiam estudantes, a autorregulação dos estudos desponta como uma das competências mais importantes para o aprendizado de longo prazo e para a formação integral dos alunos.
Mais do que uma técnica, trata-se de um processo de autorreflexão e ação no qual o estudante é capaz de organizar, monitorar e avaliar o próprio progresso acadêmico, desenvolvendo autonomia, disciplina e resiliência.
Estudos nacionais e internacionais comprovam os benefícios da prática: um levantamento do National Center for Education Statistics aponta que alunos com alto nível de autorregulação têm 50% mais chances de manter boas notas e concluir os estudos com sucesso.
No Brasil, a própria Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reforça a importância do desenvolvimento das funções executivas e da regulação emocional, habilidades diretamente relacionadas ao sucesso escolar e à preparação para a vida adulta.
“Nosso objetivo é formar alunos capazes de pensar de forma crítica, gerenciar o próprio tempo e enfrentar desafios com autonomia. Quando desenvolvemos a autorregulação, criamos uma geração de jovens mais preparados para o mercado de trabalho e para os desafios pessoais. Essa competência não só melhora o desempenho acadêmico, mas também contribui para a construção de um projeto de vida sólido e consciente”, afirma Glória Stefanny Magalhães, trainee pedagógica do Grupo Salta Educação.
Na prática, a autorregulação envolve estratégias cognitivas (como resumos e mapas mentais) e metacognitivas (planejamento, organização do ambiente de estudo e autoavaliação contínua). Ferramentas como checklists, planners, aplicativos de gestão de tarefas e técnicas de concentração, como o método Pomodoro, têm se mostrado aliadas valiosas nesse processo.
Para que essa competência seja desenvolvida com sucesso, a parceria entre escolas e famílias é essencial. Enquanto professores devem ensinar estratégias explícitas de autorregulação, os pais e responsáveis têm o papel de criar um ambiente seguro e motivador, estimulando a autonomia sem recorrer ao excesso de cobrança.
“Investimos em práticas pedagógicas que ajudam nossos alunos a se tornarem protagonistas do próprio aprendizado. Sabemos que o desenvolvimento da autorregulação exige tempo, orientação e apoio, mas os resultados são claros: estudantes mais confiantes, engajados e com maior persistência frente a desafios”, completa Stefanny.
Segundo especialistas, a autorregulação deve ser trabalhada desde os primeiros anos escolares, com atividades simples de organização e rotina, evoluindo para habilidades mais complexas de autogestão no ensino médio. Essa abordagem contínua contribui para reduzir a evasão escolar, aumentar o engajamento e preparar os jovens para um mundo que exige disciplina, autonomia e capacidade de adaptação.

Com 43 anos, Rafael Gmeiner é jornalista especialista em Produção de Conteúdo, especializado em Franquias, CEO da Agência VitalCom, do site Mundo das Franquias e do site Educação & Tendências. Atua há mais de 23 anos, com Jornalismo e Comunicação, tendo passagens por jornais impressos, televisão, rádio e sites. Também, é especialista em Assessoria de Imprensa, segmento em que já atua há quase duas décadas. Além disso, é produtor de conteúdo, em especial para o ambiente online, que requer técnicas de SEO, otimização de textos para melhor posicionamento nos buscadores. Há mais de 10 anos é especializado no setor de Franquias, no qual mantém o seu site de notícias. Além disso, é sócio de uma franqueadora. Entre os seus parceiros e clientes atuais estão a reconhecida jornalista Analice Nicolau; Mônica Lobenschuss, especialista em Growth Hacking, Estratégias de Negócios e Mídias digitais; e a rede de franquia Face Doctor. Rafael também já prestou serviços para o governo da Argentina, com ações específicas no Brasil.
